segunda-feira, 28 de julho de 2008

Dessa luz a me esquecer sombreado

Devemos ser mais encantadores quando não o queremos.
Nesse sentido, olharei de soslaio para o destino,
apenas me contentarei com os demais adultérios.

Aquilo fora do meu universo não deve me persuadir,
assim me protege a cosmologia de todos meus atos.

Ultimamente sem tratar as coisas com muitos rodeios,
acostumo a acontecer cada quinze minutos por vez.

Numa espécie de autismo controlado pela inoperância,
sinto a magia em sorver a luz - o amanhecer aos insones.

Das angústias, algumas reservo a redesenhar o passado:
interrogações de esgrima por demais ter me esquivado.

Antonyus Pyetro

28/07/08

Um comentário:

james disse...
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