Estimo nas quedas a naturalidade dos sorrisos.
Igual a insistir em perceber que respiro,
me é estranho como me inspiras desse jeito.
O que me dói é a falta de ofuscamento pela vida
e toda essa dor carece de muito mais palavras.
Quem chora arrasta os olhos na terra molhada.
sim, eu passei todas três semanas em tua casa,
hoje cara de "estou farto. me traga a conta".
Mas a mesma chuva não encobre os dois amantes,
meus tufões deixaram inertes os teus ciprestes.
Tento amar como ando de bicicleta pela vida,
pois se esqueço qual pé ou a direção que sigo
tenho toda imensidão aprazível a me encantar.
Que dizer se meus dados não mais valem na mesa.
Vou-me embora com meio drink, meio vista turva
e umas sementes que guardei pros pássaros.
Antonyus Pyetro
07/07/08
terça-feira, 8 de julho de 2008
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Um comentário:
ola Antonyus!
Qdo descobri q vc tinha blog vim corrrendo ver!
Saiba q dos poetas vivos todos q me rodeiam és o meu preferido.
AMO TUAS POEISAS DE PAIXÃO!!
A CADA PALAVRA Q CATAS DENTRO DENTRO DE TI PRA EXPRESSAR-SE SUSPIRO... PERFEITO
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