sexta-feira, 26 de setembro de 2008

De minhas árvores desfolhadas

O que tento roubar das pessoas quando as olho
tem motivação voyeurista elevando-me a espectador.
De um "faz trinta anos desde esse dia..."
acolho se me passas algumas das tuas nostalgias.

Espero neste banco alguns estranhos receber
olhar em ti o que fostes de mais particular.
Todo o canal de seu corpo a seu coração
rasgou as palavras, impugnou as paixões.

Naquela de não surpreender mais o homens
faria de uma inédita expressão de prazer
essa orgia sem fronteiras de sentimentos.

Reúno vinte e poucos meses de consumo d'água
numa inútil consciência de ter feito o possível,
de intoleráveis desprezos que eu mesmo nutria.

Antonyus Pyetro

17/09/08

4 comentários:

Sofia Galvão disse...

Uau! Quem diria, hein :)

Tiago Buarque disse...

ei tem uma versão pra impressao não? uma compilação dos teus poemas para ler no mundo real da matrix?

Edna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Edna disse...

Nossa,vc mim surpreendeu! Adorei Pyetro! Vc estar mais sensìvel,muitooooooooooo bommmmmmmmmm!