sexta-feira, 13 de junho de 2008

Descrente aparência

Nesse meu verso esqueça a noite.
E com desprazer coloco as palavras,
e com insucesso colo nas folhas
uma tristeza boa que rende poesia .

Como erudito canto agora
o que agitava toda plebe,
aquém das rajadas de alvorada
pois o sol contradiz o que sinto.

mais da bruma pesada no meu ombro,
menos anorexia na palavra confessa
mais da sonolência vadia descansa.

No silêncio que a tudo me responde,
me parte cada onda sobre as pedras
sou fraco ante a força do meu calar.

Antonyus Pyetro

27/05/08

Nenhum comentário: