me deprime a primeira pessoa do meus verbos
mas a saudade que não tem fim ainda me espera
e sem escolha, escrevo como olho pela janela afora.
espero o bonde em casa sozinho toda a tarde.
me amolam as palavras que repito,
mas se sento ao mar e as mesmas me engolem.
sigo na correnteza comum a tantas balsas,
embora meu trajeto pareça tão particular.
ratifico as verdades quando elas me deprimem.
Ao anoitecer me esperam a rua calma e fina névoa
e desapareço no arbusto a encobrir as desventuras.
Antonyus Pyetro
11/06/08
sexta-feira, 13 de junho de 2008
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