Toda poesia do vento sem rumo
sopra agonia no silencio do deserto;
Toda nostalgia sucateada
ganha da alegria manifestada.
Lindas flores secas despetala o tempo,
corro e admito necessidades pueris.
Não precipito meus versos,
invisto em cada um uma costela.
A multidão que me persegue
pisoteiam os meus frascos,
perfumes tirados de sangue.
Não sou nativo do deserto,
só lacrimejo minha areia.
Antonyus Pyetro
07/03/08
quarta-feira, 25 de junho de 2008
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2 comentários:
a-do-re-i
Lindo ! Amei !
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