A amores torpes respondo prontamente:
reduzo o passo e esqueço seu passar.
Sua superfície esconde a profundidade
e os troféus guardados na gaveta.
Falo o que eu lembro da vida
e se na membrana rompida do tempo
não o vi presente de outra hora,
meu passado agora foi embora.
Separa os segundos pré-revolução
e o estrondo absurdo da batalha
a percepção do aqui e do outrora.
O verbo que eu tinha na garganta
recomeça neste tempo de “eu amo”,
nesse beijo esperado até agora.
Antonyus Pyetro
23/06/08
terça-feira, 24 de junho de 2008
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